Tomando a liberdade de interromper a última das 4 Ballades de Chopin - ato que pode ser enxergado com maus olhos - decidi postar uma obra de beleza e peso emocional ínfimo. O segundo Noturno da opus 62, ainda de Frederic Chopin. Composto em outubro de 1846 este é o último Noturno publicado por Chopin em sua vida.
Os Op. 62 Nos. 1 e 2 são considerados os Noturnos mais maduros de Chopin, exigindo o máximo da capacidade interpretativa do pianista. As complexidades em algumas frases da seção A da peça em questão são difíceis de passar ao espectador, porém, são muito bonitas se passadas corretamente. É uma sensação muito interessante, vale a pena ouvir.
O vídeo incorporado neste post se trata de uma interpretação muito respeitada -como o próprio pianista que a toca - Arthur Rubinstein.
http://www.youtube.com/watch?v=zf8YUL_jlF0
Por falta de tempo não pude fazer uma análise aprofundada da partitura. Entretanto, acho que, para apreciar uma peça como essa, pouco importa saber a harmonia detalhada.
Comentários, sugestões, complementos, enfim, são bem vindos.
Agradecimentos,
Música do Dia.